quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O NATAL DE JESUS OU O JESUS DO NATAL?


Amados,todos os anos tem sido assim,chega dezembro e dá a impressão que tudo ao nosso redor muda,os shoppings dos grandes centros e até mesmo a "lojinha"mais simples dos bairros são decoradas com motivos natalinos,as portas das casas exibem guirlandas e pinheiros de todos os tamanhos,luzes coloridas deixam as casas iluminadas á noite,os cobradores e motoristas dos coletivos usam tocas natalinas,as pessoas parecem ficar mais sensíveis a ponto de querer ajudar o próximo,fazem boas ações,distribuem brinquedos,cartões e até mesmo quantias em dinheiro aos menos favorecidos,em contrapartida vemos uma correria desenfreada á procura de presentes,pessoas lotam os centros comerciais á procura do "sonho de natal"supermercados esgotam os estoques de peru,chester,pernil etc;Esse é o natal consumista,onde muitos inclusive dizem estar fazendo para jesus,mas os lucros são exclusividade de alguns,esse é o Natal de Jesus.

O primeiro natal iniciou sem nenhum glamour ou riquezas,mas em uma estrebaria em meio ao odor de animais,nasceu aquele que seria maravilhoso,conselheiro,pai da eternidade e príncipe da paz(Isaías 9:6)foi colocado em uma mangedoura e envolto em faixas pois não tinha berço,"tip-top" ou mesmo as "modernas" fraldas descartáveis que vemos hoje,esse é o pano de fundo do nascimento do salvador,mas apesar das circunstâncias desfavoráveis,houve grande celebração,chegaram muitos pastores e uma multidão de anjos que louvavam ao Senhor(Lucas 2:7-16),vieram ainda uns magos do oriente para adorar o recém nascido trazendo suas ofertas de ouro incenso e mirra(Mateus 2:1-2,11) Esse é o Jesus do Natal.
Muitas pessoas inclusive cristãos,não celebram o natal por saberem que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro,mas amados, o fato nem é o dia do seu nascimento,mas sim que ELE nasceu,fazendo uma análise exegética percebemos que realmente o Senhor Jesus não nasceu em Dezembro,mas o mais importante é que Jesus nasceu e hoje Ele não esta mais em uma mangedoura mas sentado em um trono cheio de glória!deixemos de ser hipócritas ao dizer que o natal é uma festa pagã,pois o termo pagão vem do latim paganus que significa tribo ou aldeia,ou seja,quando afirmamos que o natal é uma festa pagã,é como dizer que o natal não veio de israel ou da cultura judaica e sim de outra"tribo"sendo portanto pagão,sendo assim o cristão gaúcho que tem o hábito de beber chimarrão,está cultivando algo pagão pois o chimarrão não faz parte da cultura judaica e sim da cultura gaúcha tchê!( me empolguei hehe),enfim tudo é gerado no paganismo, pois esta terra está mergulhada na maldade e distante de Deus.

Precisamos urgentemente aprender a nos re-inserir na sociedade com suas culturas e tradições, não como críticos e acusadores, mas aproveitando melhor os momentos e as oportunidades para ser Luz diante dos povos a quem fomos enviados a testemunhar o Evangelho do Reino.

Justiça, paz e alegria no Espírito são virtudes do Reino que devem ser plantadas no interior das pessoas, podendo ser ministradas e acolhidas em qualquer tipo de sociedade, não obrigando-as necessariamente a mudanças radicais de suas tradições e culturas.

Natal é cultura do Brasil! Não era há tempos atrás, mas agora é. Quem ajudou muito a disseminar a figura do Natal no Brasil e em muitas nações na terra foram os próprios missionários cristãos, que junto com a pregação do Evangelho, traziam seus gostos, tradições e raízes norte americanas, incluindo a Coca Cola... (bentitos sejam sempre esses missionários por esta dádiva,hehe).

Não vejo nada de mal em alguém celebrar o Natal, mas vejo tudo de mal quando crentes espalham informações que só geram conflitos e golpeiam a mente dos mais fracos na fé, atacando coisas que culturalmente são excelentes oportunidades de se espalhar as sementes do Evangelho, afinal de contas, Natal é Jesus, e simboliza o seu nascimento na vida e nos corações dos seres humanos que tanto o desejam.

Pelo fato da Igreja ter sido tão fraca e pobre em sua adequação e identificação com a sociedade, as pessoas estão buscando Jesus nos shoppings, na comida, na bebida e até em papai Noel. Afinal de contas, os shoppings ficam muito mais cheios do que as igrejas no Natal!

Culpa de quem?? Do engano que se espalhou ou da igreja que não tem sido competente para abraçar uma tradição que lhe foi entregue de bandeja, dando-lhe um caminho certeiro ao coração das pessoas de toda a sociedade, pois, pelo menos uma vez por ano o mundo ocidental inteiro se lembra que Jesus, o Filho de Deus, nasceu aqui nesta dimensão para ser a luz dos homens, trazendo a mensagem da paz e da salvação.

Disse o Mestre: "errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus".

Irmãos e Igreja, aproveite esta data Natalina para deixar que o amor de Cristo renasça dentro de vocês, expulsando todo espírito improdutivo das críticas que vem do conhecimento histórico pregado sem a Graça.

Essa é a letra que mata...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

É POSSÍVEL ALCANÇAR VERDADEIRAMENTE A FELICIDADE?




..."E eu passo á mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente".
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos...(1 Corintios 12:31b,13:1-13

Ao olharmos esta palavra precisamos pensar na grande proposta de felicidade pessoal que ela nos traz.
Esta palavra sugere que é possível ser feliz,que eu posso ser feliz e você pode ser feliz.
Nos versículos 1,2,e 3 de 1 Corintios 13 há quatro níveis de realização humana que são firmados na palavra de DEUS.

1)O primeiro nível de realização está no vs 1 e relaciona-se com o mundo das comunicações.
- note que podemos ser comunicadores fantásticos,podemos ser um orador eloquente,sermos poliglotas e falar uma diversidade de idiomas," e ainda que eu falasse as línguas dos homens";e como se não bastasse podemos até mesmo falar línguas que os homens não entendem e que apenas os anjos compreendem.
- Assim sendo,existe um universo aberto para nos comunicarmos,de modo que podemos nos realizar,sendo grandes comunicadores com e dentre os homens,e,mais do que com homens,podemos até nos comunicar com o sobrenatural,com o espiritual com línguas desconhecidas na terra e estranhas aos homens.

2)O segundo nível de realização humana está no vs 2 e é aquele que afirma a realização humana no uso e exercício da ciência.
- Neste versículo são descritos 3 níveis de ciência,o primeiro é a ciência do futuro,sendo ela absolutamente espiritual e sobrenatural,é o dom de profetizar,de dizer o que vai acontecer,de ter visão das coisas possíveis devido a interveniência de DEUS,e não pela lógica simples dos fatos ou pela razão humana;O segundo nível de ciência que é descrito no vs 2 relaciona-se com o mundo dos mistérios,com coisas profundas,filosóficas,que não estão ao acesso e conhecimento á todos os mortais;O terceiro nível de ciência é o que tem á ver com a naturalidade do saber,no vs 2 fala-se em conhecer toda a ciência,indo do vegetal ao animal,do microbiológico até o astronomico,indo das células e das moléculas até o conhecimento dos astros,esse tipo de conhecimento ou ciência se refere á tudo aquilo que é estudável.
-então a palavra de DEUS,acerca disso ,diz que é possível conhecermos toda a ciência ou chegar bem perto disso,o saber nos faz sentirmos realizados.

3)Há um terceiro nível de realização humana que está relacionada com a fé ainda no vs 2 parte b.
- Neste versículo é descrito ainda que se nós possuírmos grande fé não haverá obstáculos que não possam ser removidos,montanhas que não possam ser traspassadas,enfim não haverá algo difícil que não possa ser feito,a fé traz realização.

4)O último nível de realização humana é o descrito no versículo 3,o qual se relaciona a cidadania,com o social.
-o que é descrito aqui é o desprendimento da vida,a abnegação,com o pensar nos outros,nos desfavoracidos,nos excluídos,aproveitando que estamos perto do natal por exemplo,muitas pessoas escolhem esta data para doarem alguma coisa,e quando vemos a felicidade do próximo nos sentimos realizados.

A pergunta é:alguém alcança felicidade simplesmente sendo o melhor naquilo que faz?
Sabe qual a resposta da palavra de DEUS?
SÓ O AMOR FAZ ALGUÉM COMPLETAMENTE FELIZ!!!

Neste texto de 1 corintios 13 Paulo nos diz que sem amor,podemos falar língua dos homens e dos anjos,podemos por meio da comunicação arrebatar as pessoas,mas,se não tiver amor,a Bíblia diz que seremos latas barulhentas porém vazias,sem conteúdo,como o bronze que soa ou o símbalo que retine.
Podemos fazer muita gente feliz,mas sem amor,lá no fundo seremos infelizes.
Sabe de qual descrição de amor estamos falando?do versículo 4 até o 7 fala de um amor sublime,elevado e até ao nosso alcance.
O amor faz a diferença,é o tempero que que falta muitas vezes,por isso amemos o nosso próximo como se JESUS voltasse daqui á pouco.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira,que deu o seu filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna.(João 3:16)
QUEM AMA,Á EXEMPLO DE DEUS,DÁ CRISTO!!!ESSA É A MAIOR PROVA DE AMAMOS ALGUÉM!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A GALERIA DAS ASAS QUEBRADAS




"Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus”. (Êxodo,3.6)
Há um velho provérbio anglo-saxônico que diz: "um pássaro com asa quebrada nunca mais voará tão alto". Em outras palavras, uma vez que nós tenhamos caído, jamais conseguiremos nos levantar totalmente como dantes. Uma vez caído, sempre caído. "Afinal, não se pode esperar muito de um pássaro com a asa quebrada".
Como parecem soar sábias as palavras deste trecho agridoce da poesia de Hezekiah Butterworth; pelo menos, até o ponto em que iluminamos com a lanterna poderosa das Escrituras, quando tal sabedoria revela-se inconsistente, espúria e sem lastro bíblico.
Na verdade, se fôssemos dar outro nome adequado à Palavra de Deus, deveríamos chamá-la de "A Galeria das Asas Quebradas" - homens que falharam, caíram - muitos deles fragorosamente, mas que pelas cordas da misericórdia de Deus e de Sua graça incompreensível, foram guindados de seus fracassos às alturas dos grandes heróis da fé. Como é bom pensarmos que o nosso Deus é o Deus de Abraão - que mentiu gritantemente, falseando a verdade, e mesmo depois de ter mentido por duas vezes foi reconhecido como "o amigo de Deus". Com sua "asa quebrada", Abraão voou mais alto do que ele ou qualquer outro havia voado.
Como é bom pensarmos que o nosso Deus é o Deus de Jacó - trapaceiro e enganador - na maioria das vezes sem quaisquer escrúpulos - candidato in extremis a caso perdido. Contudo, não obstante a esse "currículo invejável" Deus o elevou de tal modo que o seu velho nome não pôde conter tanta glória, e de Jacó, passou a chamar-se Israel.
Como é bom pensarmos que o nosso Deus é o Deus de Raabe, a prostituta, mulher da zona de meretrício. Como Deus a usou não obstante a sua baixa reputação! A despeito de suas asas quebradas, Deus a escolheu como um instrumento, não só para salvar a vida de dois de seus corajosos servos, como para trazer o Seu Filho ao mundo. Nunca "asas quebradas" voaram tão alto na graça de Deus.
Como é bom saber que o nosso Deus é o Deus de Davi, que embora Seu servo, aquinhoado com toda sorte de bênçãos, inebriado pelas tépidas ilusões do pecado, entregou-se a flagelante malignidade do adultério e do assassínio. Contudo, suas "asas quebradas" não lhe impediram de ser chamado “o homem segundo o coração de Deus”.
Sim! A Bíblia é a “Galeria das Asas Quebradas" porque o nosso Deus é o Deus que prefere usar pessoas de asas quebradas. Aliás, se Deus não fosse o Deus que usa "os de asas quebradas", nós não estaríamos lendo esse Pão Quente agora.
Todos esses grandes homens e mulheres que se tornaram os grandes heróis da fé, os gigantes dentre o povo de Deus, um dia tiveram as suas asas quebradas pelo deslize, pelo tombo do fracasso e do pecado. Deus os encontrou assim. E os fez voar como nunca antes feito e imaginado.
Quem sabe, no meio dessa conjuntura evangélica em que nós vivemos, onde somos levados por um legalismo exacerbado e farisaico a pensar que não há mais espaço nos planos de Deus para os que caem e deslizam, não estejamos nos sentindo descartados, riscados da agenda divina, deletados de Sua memória, jogados em Sua lixeira cósmica.
Moisés, que um dia esteve assim depois de seus fracassos como libertador, ouviu do Senhor uma palavra maravilhosa que lhe trouxe duas verdades acerca do Deus que ele mesmo desconhecia:
1. Deus é o Deus dos Homens que Fracassam: Quando Deus disse a Moisés que Ele era o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, aparentemente parecia estar listando os nomes dos primeiros superstars da Bíblia - superficial interpretação. Na verdade, o que Deus estava dizendo para Moisés quando cita os patriarcas é que Ele é Deus de Homens que fracassam. Todos eles tiveram as asas quebradas, fracassaram em algum ponto de suas vidas, deram com a cara no lodo da vida. Foram imperfeitos. Mas subiram às alturas porque souberam confiar no Deus que usa os homens, mesmo quando estes fracassam.
2. Deus é o Deus da Segunda Chance: A rigor, todo homem fracassa, mais cedo ou mais tarde.
Uns percebem isso mais cedo, outros mais tarde. Mas quando homens de Deus que um dia fracassaram conseguem galgar a galeria dos grandes heróis da fé é por que o nosso Deus é o Deus da segunda chance, da segunda oportunidade. É o Deus disposto a reescrever a nossa história. Aquele era a chance de Moisés descobrir isso de modo maravilhoso. Eu já tive o meu dia. Talvez hoje seja o seu. Antes de pensar em desistir por causa de asas quebradas, pense nisso.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

ATEÍSMO CRISTÃO,É POSSÍVEL?






O ateísmo ao longo do tempo tem sido um pensamento extremamente desafiador aos conceitos estabelecidos pela Igreja. Durante cerca de quatro séculos, sobretudo após a chamada ciência materialista-positivista do século XVII, que via no mundo e no universo categorias de sucessão espontânea, sem que estas estivessem diretamente ligadas à um Criador, os ateus procuraram demonstrar, quer seja por seus escritos, suas descobertas, ou mesmo por suas convicções pessoais, que Deus não existe. Contra tais pensadores a Igreja lutou e ainda luta no sentido de impedir que seus postulados contaminem os fiéis e os persuada a se distanciarem da fé e dos ensinamentos cristãos.
Pois bem, partindo do princípio de que Ateísmo é negação a toda e qualquer divindade, ou seja, de que o ateu nega tudo o que diz respeito à existência de Deus, vemos nascer em nosso tempo outro tipo de ateísmo: O ateísmo cristão. Este tipo de ateísmo é mais sutilmente destrutivo e corruptível e o que mais permeia as comunidades evangélicas, pois é o novo paradigma do presente século. Se você for sincero perante Deus e a sua Palavra, deixando de lado o cinismo e a arrogância religiosa, tendo a coragem de desfazer-se do farisaísmo comumente manifesto em nossas práticas; haverás de convir que o que tem sido apresentado como evangelho em nosso país e o que o Evangelho de Jesus nos revela são coisas bem distantes.
Certas práticas religiosas em determinados ambientes chamados de igreja evangélica são tão absurdas, incoerentes e insanas que, se tais práticas fossem realizadas em qualquer outro ambiente que não tivesse na frente uma placa de “igreja evangélica” e um camarada sendo chamado de “pastor”, seríamos os primeiros a taxar o grupo de seita herética. Mas como a loucura acontece dentro das igrejas, então dizemos que são apenas “exageros”. A pergunta que nós fazemos todos os dias é a seguinte: Será que Deus não existe? Será que os ateus tinham razão? Será que nós ressuscitamos um deus, que segundo Nietzsche, estava morto e nós o trouxemos de volta, mas agora segundo a nossa imagem e semelhança?
Gostaria que você refletisse sobre isso. Entramos na era do ateísmo cristão, onde se fala muito sobre Deus, mas na prática faz-se coisas como se Ele não existisse.

domingo, 14 de novembro de 2010

JESUS ESTÁ DESAPARECENDO?




O título acima é bem provocativo. Mas é pra provocar mesmo! Provocar a tua mente, reflexão, entendimento e discernimento.
Onde está Jesus? Teria ele virado memória histórica? Teria Ele ficado apenas em nossas lembranças? Teria ele se transformado em um memorial de dia de ceia apenas? Tenho me perguntado todos os dias sobre isso: O que será que deve ter acontecido a Jesus? Você me responderá: Ora, Jesus está em meu coração; está em nosso meio (evangélico); está em nossas canções; em nossos CDs; em nossos discursos; em nossos livros; em nossas teologias, seminários e celebrações ou coisas do gênero.
Bem, dê uma olhada sincera no que a gente entende por vitória neste mundo e vê se Jesus está incluído nisso ou falaria isso. Veja como tratamos os diferentes a nós e pergunte a si mesmo se Jesus trataria do mesmo modo. Veja como Jesus se relacionou com a vida, com as pessoas, com o mundo, com o Pai, e compare a nossa relação com tudo isso. Veja como Jesus orava, onde Ele orava e como Ele orava, e compare com as nossas orações. Veja como Ele lidava com a questão da autoridade até mesmo entre seus discípulos, se em algum momento ele demonstrou soberba, arrogância, domínio, manipulação, exercício do poder, e compare com as nossas práticas ministeriais. Veja se Ele prometeu derrubar César, tomar o Império Romano (afinal, este foi o inimigo de sua época que “roubou” tudo do povo de Israel), destronar Herodes, assumir o controle do Estado, declarando “vitória” sobre aquela opressão; veja se Ele orientou aos seus discípulos para que, onde quer que chegassem a fim de pregar o Evangelho, primeiro dissessem “Olha, chegaram aqui os servos do Deus Altíssimo, com as credenciais celestiais, com a unção do filho de Davi, com o óleo da raiz de Jessé, com a fragância da Rosa de Saron”, ou apenas disse “Ide e pregai dizendo, “É chegado o Reino dos céus”.
Experimente pregar Jesus e os valores do Evangelho e veja quem suporta. Experimente chegar nesses ambientes onde se evoca a unção de Moisés, Abraão, Salomão, Gideão e Cia. e fale sobre a unção de suportar o inimigo, bendizer a quem te maldiz, caminhar mais uma milha, de tomar a cruz, perdoar sempre e tratar ao semelhante como a si mesmo e veja se fica alguém. Olhe pra dentro de você e veja se Jesus não virou apenas um nome mágico, um mantra encantado, um poder a ser acionado, um abracadabra pra vida, um talismã da sorte, um cântico de espiritualidade excitada, ou alguém que se traveste de nossas ilusões e fantasias. Se não, então há uma chance enorme Dele estar de fato presente em nossa vida. Você tem duas opções: Rejeitar estas linhas, ou pensar sério sobre elas. Deus abençoe!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O QUE EU FIZ COM O MEU DIA?




Quando chega a hora de dormir geralmente pensamos se o dia realmente valeu a pena. Valeu a pena ter discutido? Talvez por uma vaga no estacionamento do shopping, talvez por um lugar à fila do banco; talvez por uma divergência de opinião na empresa; talvez por uma palavra mal interpretada com o cônjuge; talvez por um conselho não aceito pelo filho. Quantas vezes discutimos e brigamos durante o dia e quando a ira esfria nós dizemos: “não precisava ter sido desse jeito”. Valeu a pena ter exagerado? Combinamos de fazer um regime e exageramos no jantar. Tencionamos não gastar tempo no computador ou no videogame, quando vimos, já gastamos uma hora na frente do monitor. Combinamos de ler a bíblia e orar, buscar a presença de Deus e agora acordamos para o fato de que nada, absolutamente nada mudou. Ficamos até altas horas na televisão, celular, computador… Em um dia foi declarada a Paz Mundial no fim da Segunda Grande Guerra. Também em um dia Nagazaki foi destruída. Em um dia as Torres Gêmeas vieram ao chão; mas em um dia caíram os muros de Berlim e a liberdade política chegou para o Leste Europeu. Um dia. Ah, o que poderíamos ter feito com um dia inteirinho bem vivido!

Em nossa história há dias que marcaram tanto! Um passeio com a família; o dia do diploma; o dia em que conhecemos a pessoa amada; o dia da admissão; o dia da conversão e do batismo; o dia da morte de alguém que tanto amávamos. Um dia pode ser algo corriqueiro, mas pode ser também um dia mais do que especial. Pode ser mais um dia, mas pode ser “aquele dia”!

Diz a Palavra do Senhor: Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele. (Sl 118:24). O dia é uma dádiva, um presente, uma bênção. Desde que ele começa até o instante em que termina é um bem incomensurável; o moribundo daria toda a riqueza do mundo para comprá-lo de nós, para obter um tempinho a mais. Mas nós não podemos aumentar um côvado à nossa vida. Por isso o dia foi dádiva das mais preciosas! "Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal"(Mt 6:34). Gastar o dia de hoje a remoer o mau dia de ontem é perder o precioso tempo. O dia de ontem não voltará. "Irmãos, quanto a mim,… uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo…" (Fp 3:13). Gastá-lo na expectativa do amanhã é tolice e loucura, pois, como citamos, cada dia tem o seu próprio mal. Cada dia se basta. Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano; (Lc 11:3). Cabe-nos usar o dia do jeito certo: "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças…" (Ec 9:10) "Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares." (Js 1:9)

Lembre-se agora da oração do Pai Nosso. Exalte ao Senhor, dando-Lhe a glória. Louve-o pelas provisões. Peça perdão, perdoe e se perdoe. E peça a proteção de Deus para a sua vida. Apresente os seus amigos em oração. Deixe os seus planos nas mãos do Senhor. E descanse nele! "Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus;" (Sl 46:10).

"Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face." (Sl 42:5).

Tenha certeza de que o dia de amanhã será melhor, ou melhor, hoje é um dia excelente!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A BANALIZAÇÃO DO PECADO


Satanás não tem permissão para fazer tudo o que gostaria em relação à humanidade. Se ele pudesse, creio que exterminaria todos os seres humanos de forma cruel. Contudo, o inimigo induz o homem à autodestruição por meio do pecado, assim como Balaão que, não podendo amaldiçoar a nação de Israel, conseguiu derrotá-la diante dos moabitas através da prostituição e da idolatria (Nm 31.16; Ap.2.14).

O pecado é produto criado e promovido pelo diabo (João 8.44). Os fatos dos tempos bíblicos e da atualidade nos permitem deduzir que ele deseja inserir os mais variados tipos de pecado na vida das pessoas e fazê-los crescer como epidemia nas sociedades humanas. Para alcançar sua meta, o inimigo conta com a ajuda do próprio homem na disseminação de conceitos malignos e na execução de ações estratégicas:

1 - Negando a palavra de Deus
“Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis.” (Gn.3.4.) Satanás fala o contrário do que Deus falou, procurando abrir caminho para a prática pecaminosa. Outra forma de conseguir isso é tentando nos afastar da Bíblia. Se a palavra de Deus for desprezada, muitos pecados se espalharão como praga na vida das pessoas.

2 – Presunção de impunidade
A mesma frase dita a Eva contém a falsa ideia de que o pecador não será punido. E, quando o indivíduo percebe que não houve consequência imediata ou aparente do seu ato, ele se dispõe a repeti-lo (Ec 8.11; Na.1.3).

3 - Novos nomes para antigos males
Troca-se o nome do pecado para que deixe de ser ofensivo. Tal eufemismo tem efeito psicológico atenuante. Um título mais suave e agradável transpõe antigas barreiras relacionadas ao termo tradicional. Assim, a prostituição tornou-se um “programa”. Seus agentes passaram a se chamar “profissionais do sexo”. Adultério virou caso extra-conjugal. Corrupção e desonestidade subsistem sob o codinome de esperteza ou “jeitinho brasileiro”. O rótulo mudou, mas o veneno continua o mesmo (Is 5.20)

4 - O direito de pecar
Você merece ser feliz! Esta frase, tão bonita, tem sido usada como desculpa para diversas transgressões, principalmente no âmbito sexual. Seu significado distorcido nada mais é do que a exaltação do egoísmo, que tem sido colocado acima da perseverança, da fidelidade e do amor. Em uma civilização regida pelo humanismo hedonista e imediatista, parece que qualquer tipo de sofrimento precisa e deve ser interrompido rapidamente, mesmo que a saída seja pecaminosa. Até as palavras de Cristo são usadas, de modo distorcido, para justificar a prática do mal, quando se diz que “a carne é fraca” (Mt 26.41). Parece que pecar tornou-se, além de direito, uma necessidade urgente. Entretanto, cada discípulo de Jesus precisa negar a si mesmo (Mt 16.24), esperando o livramento ou o suprimento celestial, assim como o Mestre perseverou até a morte, mesmo quando muitos sugeriam que ele descesse da cruz (Mt 27.40).

5 - Pecado virou sinônimo de prazer (2Ts 2.12)
Notamos, principalmente na literatura e na música popular, o uso “positivo” da palavra pecado. Pecar parece algo atraente e compensador. Da mesma forma como ser “irreverente” tornou-se qualidade no vocabulário moderno.

6 - Os vendedores do pecado
Eva foi tentada pela serpente, mas quem tentou Adão? A própria mulher que, naquele instante, comportou-se como representante de Satanás para oferecer o fruto proibido ao marido (Gn 3.6). Da mesma forma, muitos têm exercido esse papel atualmente, entre os quais se destacam alguns artistas e outros formadores de opinião, que assumem a prática pecaminosa em suas mais insidiosas formas, tornando-se seus defensores ferrenhos, como se fossem coisas boas e legítimas para todos. Assim, a força do exemplo de pessoas tidas como modelos da sociedade conduz multidões ao erro, principalmente crianças e adolescentes. Por exemplo, o homossexualismo e a magia são dois produtos em destaque nas vitrines modernas.

7 - A multiplicação causa banalização
As tentações estão em cada esquina. Parece que existem muitas árvores do conhecimento do bem e do mal em nossos jardins, como resultados das sementes daquela que estava no Éden. A iniquidade se multiplicou (Mt 24.12), tornando-se parte da cultura. Se todos fazem, parece que eu posso fazer também. Esta é a perigosa conclusão individual. Por exemplo, a virgindade é um valor do passado. A prostituição tornou-se regra geral. Algo mais recente é a pirataria generalizada, por meio da qual os direitos autorais são roubados.

8 – O certo parece errado (e vice-versa)
A inversão de valores chegou a tal ponto que, os honestos são chamados de bobos. Se a maioria faz o que é mal, parece errado quem não faz. Quem nada contra a correnteza é criticado. Quem não corre atrás da iniquidade é visto como alienado (1Pe 4.4). O pecado ganha terreno e a justiça vai desaparecendo (Is 59.14). Enquanto isso, o que antes era vergonhoso, torna-se motivo de glamour (Jr 6.15). Por exemplo, a exposição pública da nudez agora é arte e as revistas do gênero são encontradas até em padarias e supermercados.

9 – Acostumando com o mal
O que ocorre com frequência já não recebe a mesma atenção das primeiras vezes. Pode parecer normal, um novo padrão de comportamento. A notícia já não causa escândalo, espanto, nem indignação. Depois, deixa de ser notícia. O pior é quando isso acontece dentro do homem, em um processo de cauterização da consciência. O costume com o pecado elimina o sentimento de culpa e dificulta o arrependimento (1Tm 4.2). Enquanto os sentidos são anestesiados, o veneno se infiltra e faz apodrecer a alma.

10 - As leis autorizam e regulamentam o pecado
Representantes de um povo injusto acabam criando leis que contrariam a lei de Deus (Is 10.1). Assim, surge um instrumento forte para que o pecado seja aceito e até mesmo imposto na sociedade. No Brasil, por exemplo, o adultério foi eliminado do código penal, enquanto o homossexualismo e as drogas vão ganhando vozes de defesa entre os legisladores. O ápice desse processo maligno ocorrerá por ocasião do governo do Anticristo, o homem da iniquidade.

As consequências

Através dessas sementes da maldade, o pecado vai se tornando normal. Quem quiser aceitá-lo dessa forma que o faça, mas lembre-se de que as consequências serão terríveis e implacáveis.
A “normalização” do pecado conduz à destruição, primeiramente pessoal, depois familiar, podendo chegar ao comprometimento de um grupo maior, inclusive de cidades inteiras, como aconteceu com Sodoma e Gomorra (Gn 19). Na época do dilúvio, toda a humanidade foi envolvida em extrema corrupção pecaminosa, o que quase levou à sua extinção. Os últimos dias, disse Jesus, serão semelhantes àqueles (Mt 24.37-39).

Estamos conscientes de que não vamos mudar o mundo, mas precisamos ficar atentos para que o mundo também não mude os cristãos e a igreja. Não podemos abrir mão dos nossos princípios. Os fatores supracitados vêm como uma avalanche para nos carregar. Como escaparemos de tão grande força? Através do apego à palavra de Deus, com fé, compromisso e obediência, na comunhão dos salvos, e com o auxílio do Espírito Santo. Nossa cultura é outra, da pátria celestial (Hb 11.16). Não somos deste mundo, como Jesus não é (João 17.14; 18.36). A mentalidade mundana é cada vez mais podre. Nós, porém, temos a mente de Cristo (1Co 2.16).

Tudo isto não significa que sejamos perfeitos, mas o que não podemos é aceitar o pecado passivamente. Noé também não era perfeito. Entretanto, era justo e procurava viver de acordo com a vontade de Deus. Desse modo, juntamente com sua família, ele foi salvo da destruição que assolou seus contemporâneos.
Assim também, a igreja deve ser uma sociedade diferente neste mundo de trevas. Enquanto grande parte da humanidade caminha para o inferno, nós devemos caminhar em sentido contrário, sempre procurando salvar alguns do fogo, cuidando para que nós mesmos não sejamos por ele devorados (Jd.23).

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm12.2.)

VIVER EM MEIO Á UMA CRISE DE IDENTIDADE


“Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um” (Salmos 53:3)

Este texto bíblico poderia ser aplicado a qualquer agrupamento social, onde, ensina a sociologia, o nível de caráter ou desvio de conduta comportamental é mais ou menos constante. A mesma ciência, em suas lições elementares, nos diz que nascemos seres biológicos e nos tornamos, ao longo do crescimento, seres sociais. Assim, a sociabilidade é requisito de inclusão, ou mesmo conveniência para a aceitação pessoal. Nesse aspecto, o ensino migra para a psicologia: temos todos necessidade de sermos aceitos.

Quando, entretanto, surgem as oportunidades de desvio, testado será o estágio de amadurecimento moral do indivíduo. E, infelizmente, no mundo que nos cerca, o mundo que jaz no maligno, todas as pessoas têm a tendência de não fazer o bem que querem, mas o mal que não querem, desviando-se dos caminhos de Deus.

Talvez você possa perguntar: Como então posso fazer para não me contaminar? A resposta é simples, mas não é fácil. Simples porque temos o alerta bíblico de que, após o pecado, não há bem algum em nossa natureza carnal, mas que, em Cristo, somos mais do que vencedores, temos as dívidas canceladas pelo sangue do Cordeiro Santo, e podemos tudo naquele que nos fortalece.

Porém sem facilidades porque esta luta, esta postura, esta decisão de não continuar a viver de modo contaminado deve ser renovada todos os dias. Não há tréguas nesta guerra: enquanto vivermos lutaremos contra a injustiça e o pecado.

O melhor de tudo é que isso jamais o deixará frustrado ou infeliz, ao contrário, você assumirá a condição de luz do mundo e sal da terra, levando calor e gosto para a vida de muitas pessoas, que, às vezes, mergulhados na crise moral dos nossos tempos não têm força para, por si só, desviarem-se de seus próprios caminhos.

ALIANÇA,CONVENIÊNCIA OU SACRIFÍCIO?


Somos frutos de uma geração imediatista e superficial. Preferimos o alimento “fast food”, ao "à la carte", tão somente porque queremos tudo para ontem, e nem temos tempo para saborear o alimento, pois o tempo não para.

Preferimos as viagens noturnas, pois podemos ir dormindo ao invés de saborear as magníficas imagens que nosso país e ou o planeta, tem a nos mostrar.

Trocamos o café novo pelo requentado, pois não temos tempo a perder.

Todavia, esquecemos que o melhor da refeição é saboreá-la ao lado das pessoas que amamos, que o melhor da vida não é a chegada, mas sim a caminhada, que a refeição que se faz, tem dentro de si horas de relacionamento, de ajuda, de trabalho em equipe que fortalecerá as amizades, os relacionamentos, a comunhão do partir do pão.

Nosso estilo de vida, rápido e sem conexão faz de nós pessoas frias, isoladas, egoístas, que só tem olhos para si mesmos.

Ignoramos o verdadeiro significado do amor, da amizade, da solidariedade, da fraternidade, da humildade e de tantos outros componentes que compõem uma aliança verdadeira.

Vivemos numa sociedade onde a traição, a fofoca, a maledicência, entre tantas outras atitudes provenientes do homem caído, reinam.

O homem ocidental não consegue viver em aliança, ele só se preocupa com o seu bem estar, e ponto final.


Todos os dias vemos casais se separarem, sócios se roubarem, políticos saquearem o dinheiro daqueles que os colocaram lá, funcionários furtarem seus patrões, patrões abusarem de seus funcionários, enfim, as leis de convivência são usurpadas, sempre pela reinante “lei de Gerson”, que nos ensina: Só eu posso ganhar, ou só estarei bem se for o que eu quero.

Como nos ensinou o Dr. Homero Reis, “todos querem o melhor, mas nem sempre o melhor será do jeito que imaginamos que será.”

A grande crise do cristão é o confronto desse homem acima exposto, com as verdades da palavra de Deus.

Deus é um Deus de aliança. Ele trabalha com aliança de Gênesis a Apocalipse, tendo consumado seu plano redentor com a Nova e Eterna Aliança que Jesus estabeleceu com os homens.

A aliança de Deus manifesta perdão, como a que Ele promoveu com Adão, quando, mesmo em meio ao maior pecado humano, Deus cobriu sua nudez (Gn. 3:21). Todos os homens erram, são falhos por natureza, é inevitável que não existam crises, mas quem entende a aliança de Deus, sabe perdoar os erros, sabe compreender e liberar, deixar o passado e seguir em frente, sabendo que o melhor de Deus sempre está por vir.

A aliança de Deus exige sacrifício, exige entrega, renúncia. Podemos ver isso claramente no sacrifício de Isaac, quando Abraão entregou aquilo que mais amava (Gn. 22:2); no despertar de Moisés que trocou os prazeres da vida com Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus (Hb. 11:12); no chamado de Eliseu que sacrificou sua fonte de renda para obter a unção celestial (1Re 20:21); no alistamento do Exército de Cristo onde nos foi exigido a renúncia do eu, o abrir mão dos sonhos, projetos e paixões pessoais para viver a vontade do Pai. Jesus não obrigou ninguém a ser seu discípulo, mas disse que se alguém quisesse teria que se sacrificar, tomar sua cruz. Cruz é lugar de entrega, é lugar onde se ora: “Pai, se possível, passa de mim esse cálice, todavia não faça o que eu quero, mas o que o Senhor quer.”

A aliança de Cristo exige a entrega das pessoas que mais amamos: nossa família (Mt. 10:37, Lc. 14:26). Exige a quebra de paradigmas, culturas e filosofias familiares que contradizem com os princípios do Reino de Deus.

Tomar a sua cruz não é tão somente abandonar o pecado, mas é abandonar o seu próprio querer, é desistir do que eu quero, o que eu acho, o que eu penso, o que eu imagino, o que eu creio; é viver uma vida tomando decisões sempre, permanentemente, em todas as coisas, em linha, respaldada, em total obediência com a PALAVRA DE DEUS.

Quando o homem abandona a Santa Palavra para fazer o seu desejo próprio, ele está quebrando a aliança.

Desta forma, só há uma maneira de conseguirmos viver a Aliança do Reino de Deus, como ensinou nosso irmão Paulo (Rm 12:2) temos que mudar nossa maneira de pensar, sentir, achar, filosofar, pois estamos impregnados por fundamentos mundanos, carnais, egoístas e porque não dizer demoníacos, pois são contrários à sabedoria de Deus que se manifesta em sua Palavra.

Vemos uma sociedade solitária, vemos a depressão em todos os níveis e classes sociais, vemos o crack e demais entorpecentes dominarem a nação, vemos o alcoolismo em todas as famílias brasileiras, e por falar nelas vemos a maior deterioração e deturpação que esta sagrada instituição já viveu. Por que será que isso esta acontecendo?

Talvez a resposta seja muito complexa, mas uma grande parte dela se responde, por sermos uma sociedade que não respeita as alianças.

Tudo que o homem semeia ele colhe, toda aliança honrada será abençoada, toda aliança quebrada receberá suas conseqüências. Ninguém, absolutamente ninguém, está imune aos princípios estabelecidos pelo Rei e Criador.

Que o Senhor nos ensine; que o Espírito Santo professor, que nos orienta a respeito de todas as coisas, possa, pelo poder do Nome de Jesus, transformar a sociedade brasileira, começando pelos filhos do Reino de Deus, os Salvos em Cristo Jesus que devem ser o exemplo, a luz, o paradigma para o reino dos homens.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

10 VERDADES QUE PREGAMOS SOBRE 10 MENTIRAS QUE PRATICAMOS



Certo pastor estava buscando levar a igreja à prática da comunhão e da devoção experimentadas pela igreja primitiva (conforme descrita em Atos dos Apóstolos). Logo recebeu um comunicado de seus superiores: “Estamos preocupados com a forma como você vem conduzindo seu trabalho ministerial. Você foi designado para tomar conta dessa igreja e a fez retroceder, pelo menos, uns 40 anos! O quê está acontecendo?”. O pastor respondeu: “40 anos? Pois então lamento muitíssimo! Minha intenção era fazê-la retroceder uns 2.000!”.


Atualmente temos acompanhado um retrocesso da vivência e prática cristãs. Mas, infelizmente, não é um retrocesso como o da introdução acima. Algumas das verdades cristãs têm sido negadas na prática. Como diz Caio Fábio, muitos de nós somos “crentes teóricos, entretanto, ateus práticos”. Segue-se uma pequena lista dos top 10 das verdades que pregamos (na teoria) acerca das mentiras que vivemos (na prática):


I - “SÓ JESUS SALVA” é o que dizemos crer. Mas o que ouvimos dizer é que só é salvo, salvo mesmo, quem é freqüente à igreja, quem dá o dízimo direitinho, quem toma a santa ceia, quem ganha almas para Jesus, quem fala língua estranha, quem tem unção, quem tem poder, quem é batizado, quem se livrou de todo vício, quem está com a vida no altar (seja lá o que isso signifique), quem fez o Encontro, etc e etc. Resumindo: em nosso conceito de salvação, só é salvo aquele que não me escandaliza.


II - “DIANTE DE DEUS, TODOS OS PECADOS SÃO IGUAIS” é o que dizemos crer. Mas, diante da igreja, o único pecado é fazer sexo fora do casamento. Quando um irmão é pego em adultério, é comum ouvirmos o comentário: “O irmão fulano caiu...”. Ou seja, adultério é visto como uma “queda”. Mas a fofoca que leva a notícia do adultério de ouvido a ouvido é permitida (embora, na Bíblia haja mais referências ao mexeriqueiro do que ao adúltero). Estar com o nome ‘sujo’ no SPC é permitido, embora a Bíblia condene o endividamento. Ser glutão é permitido, a ‘panelinha’ é permitida, sonegar imposto de renda é permitido (embora seja mentira e roubo), comprar produto pirata é permitido (embora seja crime) construir igreja em terreno público é permitido (embora seja invasão).


III - “AUTOFLAGELAÇÃO É SACRIFÍCIO DE TOLO”, é o que dizemos crer. Condenamos o sujeito que faz procissão de joelhos, que sobe escadarias para pagar promessas. Ainda assim praticamos um masoquismo espiritual que se expõe em frases do tipo: “Chora que Deus responde”; “a hora em que seu estômago está doendo mais é a hora em que Deus está recebendo seu jejum”; “quando for orar de madrugada, tem que sair da cama quentinha e ir para o chão gelado”; “tem que pagar o preço”.


IV - “ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO É DIABÓLICO” é o que dizemos crer, mas vivemos praticando isso nas igrejas, dentro dos templos e durante os cultos!
- Olha só a cara do pastor. Deve ter brigado com a esposa.
- A irmã Fulana não tomou a ceia. Deve estar em pecado.
- Olha o irmão no boteco. Deve estar bebendo...
- Olha só o jeito que a irmã ora. É só para se amostrar...
- Olha a irmã lá pegando carona no carro do irmão. Hum, aí tem...


V - “DEUS USA QUEM ELE QUER” é o que dizemos. Mas também dizemos: Deus não pode usar quem está em pecado; Deus não usa ‘vaso sujo’; “Como é que Deus vai usar uma pessoa cheia de maquiagem, parecendo uma prostituta?”.


VI - “DEUS ABOMINA A IDOLATRIA” dizemos. Mas esquecemos que idolatria é tudo o que se torna o objeto principal de nossa preocupação, lealdade, serviço ou prazer. Como renda, bens, futebol, sexo ou qualquer outra coisa. A questão é: quem ou o quê regula o meu comportamento? Deus ou um substituto? Há até muitas esposas, por exemplo, que oram pela conversão do marido ao ponto disso tornoar-se numa obsessão idolátrica: “Tenho que servir bem a Deus, para ele converter meu marido”; “Não posso deixar de ir a igreja senão Deus não salva meu marido”; “Preciso orar pelo meu marido, jejuar pelo meu marido, fazer campanhas pelo meu marido, deixar de pecar pelo meu marido”. Ou seja, a conversão do marido tornou-se o objetivo final e Deus apenas o meio para alcançar esse objetivo. E isso também é idolatria.


VII - A BÍBLIA É A ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA CRISTÃS
...Eu sei que a Bíblia diz, mas o Estatuto da Igreja rege...
... Eu sei que a Bíblia diz, mas nossa denominação não entende assim
... Eu sei que a Bíblia diz, mas a profeta revelou que é assim que tem que ser
... Eu sei que a Bíblia diz, mas o homem de Deus teve um sonho...
...Eu sei que a Bíblia diz, mas isso é coisa do passado...


VIII - DEUS ME DEU ESTA BENÇÃO!
...mas eu paguei o preço.
...mas eu fiz por onde merece-la.
...mas não posso dividir com você porque posso estar interferindo na vontade de Deus. Vai que Ele não quer que você tenha... Se você quiser, pague o preço como eu paguei.


IX - NÃO SE DEVE JULGAR PELAS APARENCIAS. AS APARENCIAS ENGANAM – mas frequentemente nos deixamos levar por elas para emitirmos nossos juízos acerca dos outros. Julgamos pela roupa, pelo corte de cabelo, pelo tamanho da saia, pelo tipo de maquiagem (ou a falta dela), pelo jeito de andar, de falar, pelo aperto de mão, pela procedência. Frequentemente, repito: frequentemente falamos ou ouvimos alguém falar: “Nossa! Como você é diferente do que eu imaginava. Minha primeira impressão era de que você era outro tipo de pessoa”.


X - A SANTIFICAÇÃO É UM PROCESSO DE DENTRO PARA FORA (é o que dizemos) – na prática não basta ser santo, tem que parecer santo. Se a tal ‘santificação’ não se manifestar logo em um comportamento pré-estabelecido, num jeito de falar, andar, vestir e de se comportar é porque o sujeito não se ‘converteu de verdade’


FONTE: GOSTO DE LER

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O CRISTÃO PODE ENVOLVER-SE COM POLÍTICA?







O cristão, enquanto vive como “forasteiro” nesta terra, precisa enquadrar-se nas leis que rege a nação e cumpri-las, como um bom patriota (2Sm 10.12; Sl 137.1; Is 66.10). Isto é bom diante dos homens e agradável a Deus.

Os Deveres Civis (Conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada atinentes às pessoas, aos bens e às suas relações.) se aplicam a todos os cidadãos, independente de sua cor, religião ou situação financeira. Encontra-se na Bíblia o Senhor determinando a seus servos a necessidade de serem bons cidadãos, cumpridores das normas instituídas pelos governos.

“Todo aquele que não observar a lei do teu Deus e a lei do rei...” Ed 7.26
“Observa o mandamento do rei...” Ec 8.2
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores...” Rm 13.1-7
“Se sujeitem aos que governam, às autoridades.” Tt 3.1,2
“Sujeitai-vos a toda instituição humana... quer seja o rei como soberano...”
1Pe 2.14,14

Não há dúvida quanto à necessidade de vivermos em submissão aos nossos governantes e honrá-los com nossas atitudes; porém, freqüentemente deparamo-nos com cristãos insatisfeitos com os governantes (vereadores, prefeitos, deputados, senadores, presidente) e sobre eles tecem comentários terríveis, desonrando-os com conversas e afirmações que em sua essência, são comuns aos homens naturais. Em lugar algum, encontra-se o Todo Poderoso permitindo que seus filhos se levantem contra as autoridades constituídas, pelo contrário, a ordenação é que deve-se honrá-los.

“Não amaldiçoarás o príncipe do teu povo.” Ex 22.28
“Não amaldiçoes o rei.” Ec 10.20
“A autoridade é ministro de Deus para teu bem... a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.” Rm 13.4,7
“Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a Deus, honrai ao rei.”
1Pe 2.17

É bom servimos a Deus, mas, isto implica em sermos exemplos em todas as questões. Jamais se deve assemelhar aos homens deste mundo em seus costumes e praticas notoriamente contrárias aos princípios deixados pelo Rei dos reis aos seus súditos.

Todo cidadão brasileiro é agraciado pela constituição federal com o Direito Político (O que tem por objeto as faculdades concedidas, e deveres impostos aos cidadãos, como, por exemplo, votar, ser votado, exercer cargo público), que concede a todos, igualdade para pleitear cargos eletivos, votar e ser votado.

Portanto é até necessário o nosso envolvimento com a política através de nosso voto!

Não seja omisso!(Rm 12:2) cristão que não vota movido por motivos religiosos e legalistas está se omitindo diante de DEUS e da sociedade a qual o próprio DEUS o colocou para fazer a diferença!.

EM QUEM VOTAR?!





É lamentável, mas, em anos eletivos, muitas igrejas se corrompem, perdendo de vista os seus objetivos primeiros: Servir a Deus! E deixa-se levar pela política, envolvendo-se e comprometendo-se vergonhosamente. Sãos pastores e líderes eclesiais que literalmente “vendem” o direito do cidadão por migalhas e chegam ao cumulo do absurdo de levar em muitos casos homens ímpios aos seus púlpitos, para que exponha suas plataformas de “governo” mentirosas e enganadoras, com fim apenas eleitoreiro. É uma louca inversão de valores.

O homem que vive segundo o coração de Deus, jamais deve aproveitar-se dos políticos e numa troca, receber qualquer beneficio pelo seu voto. Note que em todo ano eleitoral aparecem muitos com um belo discurso, sempre dispostos a ajudar; são cestas básicas, tratamento de saúde, e outras ofertas pelo seu voto. O cristão deve ser consciente o suficiente para não se vender.

É errado um Servo de Deus candidatar-se a cargos públicos?

Creio que não seja. Na Bíblia encontra-se vários servos que foram políticos e exerceram cargos públicos (Davi, Salomão, etc.). Mas, entendo que em tais situações a vontade “literal” de Deus deve vir em primeiro lugar. É preciso que o Senhor seja consultado e que seja ouvido!

Político no Brasil está associado às pessoas que não agem de boa fé. É triste, vermos como tratam o dinheiro público, as muitas notícias de desvios e malversações de verbas, veiculadas na mídia são estarrecedora. O homem que conhece a Deus deve ser diferente, pagar o preço de ser um político que saiba honrar o compromisso com o Senhor e viver em honestidade (Pv 11.11; 14.34 e 16.12).

A posição da igreja deve ser de total independência em relação aos políticos. Devem ser encarados como líderes políticos, jamais, como líderes da igreja do Senhor. É impossível que haja vitórias e o mover soberano do Espírito Santo numa igreja, na qual, a política está infiltrada.

Amados, a Igreja do Senhor, não necessita de esmolas dadas por políticos (concessão de TV, rádio; terrenos; doações financeiras, etc.); os meios, jamais justificam o fim. É inconcebível, a igreja ser beneficiada, por homens que de uma forma não convencional adquirem recursos e os repassam.

Bispos, pastores, diáconos, povo de Deus!
Não se deixem envolver por homens, que visando votos, prometem maravilhas.
A igreja é o povo de Deus, e por Ele devem ser conduzidos.
Orem, busquem do Senhor a orientação para o voto certo; ouça a Sua voz, através de seus profetas e honrem a Sua vontade.
Não se corrompa com o ouro e a prata!

sábado, 21 de agosto de 2010

SEGUIDOR OU DISCÍPULO?




Sou um Pastor que sonha com uma Igreja Eficaz que saiba distingüir a diferença entre o seguidor e o discípulo.
O seguidor espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.
O seguidor luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.
O seguidor se ganha; o discípulo se faz.
O seguidor depende dos afagos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a Deus.
O seguidor gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo.
O seguidor entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida.
O seguidor cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário.
O seguidor precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros.
O seguidor espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir responsabilidades.
O seguidor reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo.
O seguidor é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé.
O seguidor exige que os outros o visitem; o discípulo visita.
O seguidor busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Palavra.
O seguidor pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.
O seguidor se senta para adorar; o discípulo anda adorando.
O seguidor pertence a uma instituição; o discípulo é uma instituição em si mesmo.
Para o seguidor, a habitação do Espírito Santo em si é sua meta; para o discípulo, é meio para alcançar a meta de ser testemunha viva de Cristo a toda criatura.
O seguidor vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.
Os seguidores aumentam a comunidade em números (inchaço); os discípulos aumentam as comunidades em vidas transformadas (crescimento saudável).
Os seguidores foram transformados pelo mundo; os discípulos transformaram, transformam e transformarão o mundo.
Os seguidores esperam milagres; os discípulos os fazem.
O seguidor velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das trevas.
Os seguidores se destacam construindo templos; os discípulos se fazem para conquistar o mundo.
Os seguidores são fortes soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores.
O seguidor cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.
O seguidor se habitua; o discípulo rompe com os velhos moldes.
O seguidor sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer uma igreja real.
A meta do seguidor é ir para o Céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o Céu.
O seguidor maduro finalmente é um discípulo; o discípulo maduro assume os ministérios para o Corpo.
O seguidor necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque é alegre.
O seguidor espera um avivamento; O discípulo é parte dele.
O seguidor agoniza sem nunca morrer; o discípulo morre e ressuscita para dar vida a outros.
O seguidor longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação.
Ao seguidor se promete uma almofada; ao discípulo se entrega uma cruz.
O seguidor é sócio; o discípulo é servo;
O seguidor cai nas ciladas do diabo; o discípulo as supera e não se deixa confundir.
O seguidor é espiga murcha; o discípulo é grão que gera espigas saudáveis.
O seguidor responde talvez... o discípulo responde eis-me aqui.
O seguidor preocupa-se só em pregar o evangelho; o discípulo prega e faz outros discípulos.
O seguidor espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.
O seguidor é pastoreado como ovelha. O discípulo apascenta os cordeiros.
O seguidor se retira quando incomodado; o discípulo expulsa quem realmente quer incomodá-lo: “os demônios”.
O seguidor pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.
Os seguidores se reúnem para buscar a presença do Senhor; o discípulo vive na Sua presença pela fé em Cristo.
Ao seguidor é pregada somente a salvação pelo Sangue de Jesus; ao discípulo é ensinada Palavra para que ele transmita a outros.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

CAMPANHA DERRUBANDO GIGANTES,NÃO PERCA! DIAS 22,23,24.




Todos nós temos um gigante que assombra nossa vida. mas se Davi derrubou Golias, você também pode derrotar seu gigante - por maior que ele seja.

Todos já ouvimos a história de Davi e Golias, quando o pequeno jovem hebreu venceu o gigante filisteu no campo de batalha. Apesar de distante no tempo e no espaço, esse relato bíblico tem muito a nos ensinar. Afinal, todos nós temos um Golias em nossas vidas e o conhecemos muito bem - seu jeito de ser, sua voz, seu andar. Ele nos provoca com contas que não podemos pagar, pessoas que não conseguimos agradar, hábitos que nunca deixamos, fracassos que não esquecemos e um futuro que evitamos. Mas, assim como Davi, você também pode derrubar seu gigante.
Para aqueles que já experimentaram a presença de um Golias, Davi deixa a seguinte mensagem:

Concentre-se nos gigantes – e você tropeçará.
Concentre-se em Deus – e seus gigantes tropeçarão.

Quando foi a última vez que você colocou uma pedra em sua funda e tentou acertar um gigante? Levante os olhos, destruidor de gigantes! O mesmo Deus que operou um milagre por meio de Davi está pronto para realizar um milagre através de você.

VOCÊ NÃO PODE FICAR FORA DESSA CAMPANHA!
JUNTOS DERRUBAREMOS TODOS OS GIGANTES QUE NOS ASSOLAM!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

DEUS,O REFERENCIAL DE PAI



“Continuou: certo homem tinha dois filhos…” Lucas 15: 11



Cada dia que se passa o homem tem perdido o referencial do que é ser pai. Muitos filhos, nunca conheceram ou jamais irão conhecer seus pais.

Creio que muitos não assumem sua função de pai, ou porque não tiveram um referencial de pai amoroso e responsável ou não se apercebem da real importância desta tão nobre missão de ser pai.

Ser pai é influir no destino da humanidade. Ser pai é deixar marcas de seu caráter em seus filhos e posteridade.

Não seria a causa determinante das infelicidades de muitos a falta da presença paterna?

Será que a presença de um pai amoroso, participativo, responsável, respeitoso e compreensivo numa família, evitaria o crescimento de filhos rebeldes, criminosos e infelizes?

O QUE SE ESPERA DE UM PAI?

A segunda voz que o filho mais vai ouvir depois de nascer é a voz do pai, a primeira é a da mãe.
O filho aprende a amar aquela voz e a ter segurança de que mais alguém o ama, além de sua mãe.
O pai traz segurança, suprimento, amor, carinho, perdão; o pai traz autoridade e disciplina.
O pai é aquele que marca o relacionamento familiar não só pela sua figura de autoridade, mas levando a família à diversão, ao lazer e a descontração.
O pai é aquele que é um sacerdote (ou pelo menos deveria ser) do lar, um homem de oração, não um super homem que sozinho procura solucionar tudo, mas um homem de fé, de confiança no Deus que tudo supre ( Salmo 128).
Muitos filhos gostariam de abraçar seu pai, mas não podem. Ou porque já morreram ou porque estão distantes, ou não sentem liberdade de dizer: “ Pai eu te amo” , ou porque nutrem ressentimentos por ele.
Quantos pais têm uma enorme dificuldade de dizer: “ Filho (a) eu te amo; perdoa-me.”
Nós temos um referencial ideal de Pai: Deus o Pai de misericórdia e de toda consolação. “ Graça a vos outros e da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.” II Coríntios 1: 2,3.
A visão do filho pródigo para com o seu pai em Lucas 15: 11: “Meu pai é um homem próspero e bom e eu estou passando fome. Pedirei perdão ao pai e certamente que me receberá de volta”. Mostrou confiança no pai que tinha.
Quantos filhos não têm essa confiança em seu pai?
Demonstrou boas recordações do seu pai, sabia que ele o perdoaria, e o alimentaria, um pai misericordioso e provedor. O filho, apesar de transgressor, era seu filho.
O bom pai sempre espera seu filho voltar (esperança), ficou cheio de compaixão, manifestou carinho e amor, suprindo-o em suas necessidades. VS 23.
Somos filhos de Deus ( essa é a nossa herança e confiança). O nosso Pai é o Deus amado. O nosso Pai é amoroso; perdoador; misericordioso; paciente. “ Como o Pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem. Pois Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. Salmo 103:13,14.

“Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus. Por esta razão o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a Ele mesmo. Amados, agora somos filhos de Deus,…”I João 3:1,2.

Os filhos buscam um pai perfeito amoroso, carinhoso que os pegue no colo e ministre amor e atenção. O modelo de pai perfeito está em Deus. Como filhos, devemos ser agradecidos, e nunca deixar de honrá-lo.

OS ATRIBUTOS DE DEUS PAI PARA CONOSCO

Provedor: “ Ora, se, vos, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que esta nos céus dará boa coisa os que lhe pedirem.” Mateus 7:11.
Amigo e conselheiro: “ Pai meu, tu es o amigo da minha mocidade” Jeremias 3:4. “ Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz” Isaías 9:6.
Disciplinador: “ Filho meu, não menospreze a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por Ele for reprovado porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a que recebe…Hebreus 12: 5,6,8,11.
Redentor: aquele que perdoa as faltas de seus filhos, e faz com que suas falhas e fraquezas produzam o bem; aquele que salva. “ O Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e benigno… quanto desta o oriente…como Pai se compadece…” Salmo 103: 8,12,13.
Consolador: aquele que tem cuidado de nós e nos consola nas horas da tribulação. “ Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus, o pai de misericórdia e o Deus de toda a consolação”. II Coríntios 1:3,4.
Defensor e libertador: aquele que tem prazer em nos proteger, defender e livrar. “ O que habita no esconderijo do Altíssimo, e descansa…Salmo 91:1-3. Pai, é aquele que deseja livrar-nos de todos os deuses falsos, a fim de tornar-se o nosso Pai: “ Serei vosso Pai, e vós serei para mim filhos e filhas. II Coríntios 6:18, Pai dos órfãos ( viúvas) Salmo 68: 5,6, Pai de amor, “ porque o próprio Pai vos ama …“.João 16:27
Nós temos um modelo de pai, o Pai amado, amoroso e carinhoso, que não obstante, o filho ter tomado uma decisão errada, estava pronto pra recebê-lo de volta, trocar sua roupa maltrapilha, colocar um anel no dedo, mandar fazer um banquete, e dizer: “Filho eu te amo, você é muito precioso para mim!”.

DEUS CONFIA EM NÓS



"Tomando consigo os doze..."
(Lucas 18:31).

Que coragem essa a de Deus, a de confiar, confiar em nós! "Mas ele não agiu com sabedoria ao escolher-me, porque não há nada em mim; não tenho valor nenhum" — diria você. Foi extamente, por isso mesmo que ele o escolheu. Enquanto achar que possui algum valor, ele não poderá escolhê-lo, porque tem certos objetivos próprios para alcançar. Mas, se já permitimos que ele nos fizesse desistir de nossa auto-suficiência, então ele poderá ter livre acesso ao nosso coração e assim, sem impedimento nos chamar para acompanhá-lo até Jerusa­lém (Lucas 18:31) e nisso está implícito o cumprimento daqueles propósitos que ele nem está na disposição de discuti-los conosco sequer.
Pensamos que, pelo fato de alguém ter suas aptidões naturais, automaticamente, será um bom cristão. Não isso, não é verdade. Mas aqui, o que esta em jogo, o impor­tante não é nossa capacidade. Mas antes, nossa "pobreza", a consciência de que somos pó, e depois de tudo, ao pó voltaremos. A raiz da palavra pobreza, vem exatamente, daí, PÓ. Não é o que trazemos conosco, mas aquilo que Deus coloca em nós, gerado em nós, através de um relacinamento pessoal com ELE. Não se trata aqui de virtudes naturais, da força de caráter, sabedoria, talento ou até mesmo experiência — nessa questão nada disso tem valor. O que pesa mesmo, é sermos levados pelo grandioso impulso de Deus para nos tornarmos seus compa­nheiros. Aquele impulso que houve quando Jesus cruzou no caminho de Mateus que ao olhar para ele, simplesmente lhe disse: “Segue-me”. E imediatamente, Mateus larga tudo e passa a segui-lo, e viver dele e para ele. Mateus ao ouvir sua voz, e ao olhar nos seus olhos, e ver o meigo e poderoso amor de Jesus; ele teve a certeza de que aquele homem era o TUDO, e que estava diante dele uma perspectiva nova; o futuro estava diante dele e o convidava para segui-lo. A quem você esta seguindo hoje?
Os companheiros de Deus são pessoas que reconhecem as suas limitações, a sua própria pobreza; mesmo que estejam a ocupar e desempenhar funções e lugares de destaque aos olhos dos outros. O que nos dá valor, não é o que somos, mas quem nos chama e nos capacita em sua força. Deus não pode usar a pessoa que se acha útil a ele. Como cristãos, não saímos em defesa de nossa própria causa, mas antes e acima de tudo, em defesa da causa de Deus em Cristo — que não tem nada a ver com nossos interesses pessoais. Mesmo não sabendo qual o propósito de Deus para nós, temos que manter nosso relacionamento com ele, aconteça o que acontecer. Não devemos permitir que coisa alguma, em momento algum, prejudique o relacionamento que temos com Deus; se ele for prejudicado, temos que parar e concertá-lo logo ali. No cristianismo o mais importante não é o trabalho que fazemos para Deus, mas o relacionamento que mantemos com ele e o ambiente que esse relacionamento produz em nós. É a única coisa de que Deus nos pede para cuidar e é justamente a única que está constantemente sob ataque cerrado, o nosso relacionamento com Ele. Permaneça nele e fortalecido pela sua força para chegar a Jerusalém e ali permanecer aprovado. Não basta começar, o importante é permanecer.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

TOLERÂNCIA,OS DOIS LADOS DA MOEDA



O pecado vem dominando o mundo em toda a sua extensão.A sua prática tem sido colocada como opção de vida,liberdade de expressão,direito de escolha e tantos outros codinomes que o diabo,com sutileza,inventa para mascarar a transgressão aos princípios divinos.
Uma das suas maiores armas para propagação do pecado é a incorporação da tolerância excessiva ao caráter humano.Essa tem sido uma tarefa muito fácil para o diabo,já que a estultícia esta ligada ao coração do homem desde a queda.
O que o inimigo faz é tentar afastar os homens cada vez mais da presença de Deus,convencendo-os de que o pecado,na verdade,está na intenção e não na ação em si.
Afastando-se dos padrões de Deus,facilmente os padrões do mundoserão assimilados.Assim a permissividade,ou seja,a tolerância ao pecado,adormece a consciência e mata o espirito.
A palavra de Deus garante que o salário do pecado é a morte.(Romanos 6:23)O termo morte tem um sentido muito abrangente.Ele exprime tanto a idéia de morte espiritual como a de morte física e a de morte eterna,sendo esta última a pior delas,por ser irreversível.
Talvez por não conhecerem ou por negligênciarem os princípios da palavra de Deus,muitos perecem na mais profunda dormência espiritual.Isto nos leva a experimentar as dores e o intenso sofrimento causados pelo pecado.A Bíblia afirma que o povo de Deus está sendo destruido por falta de conhecimento.(Oséias 4:6)O profeta Oséias já dizia:"o que só prevalece é só perjurar,mentir,matar,furtar e adulterar,e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios.Por isso a terra está de luto,e todo o que mora nela desfalece..."(Oséias 4:2-3)
A vilência,a mentira e o adultério são resultado da tolerância ao pecado.
Hoje,porém,a terra não precisa continuar de luto,pois Jesus Cristo derramou o seu sangue para trazer vida a todos os homens que estavam mortos em seus delitos e pecados.
Infelizmente,ainda hoje,muitos permanecem tolerantes com o pecado,que vem destruindo muitas vidas,como aconteceu no passado.
Quando se peca,zomba-se de Deus,rejeita-se o sacrifício de Jesus e despreza-se a sua ressurreição.
Não sejamos tolerantes como Eli foi,á ponto de praticamente fechar os olhos diante do pecado.

terça-feira, 27 de julho de 2010

DESERTOR OU DISCÍPULO ?





"À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele."
( João 6.62-67)

Quando Deus, pelo Espírito, mediante a Palavra revelada, nos mostra o que ele espera de nós, a nossa mente e alma vibram com isso; se não obedecermos a essa instrução, saímos da condição mental de herdeiros para assumir atitudes de escravos, e ficamos apenas com uma fração, um pequeno ponto de vista, que está diretamente ligado ao nosso interesse egoísta. Isto se dá, muito mais porque nosso parâmetro é sempre os outros, o que eles têm ou fazem, e nunca aquilo que o Senhor tem guardado para cada um de nós. O resultado deste olhar desviado para o outro e não para Deus é uma transferência de responsabilidades, Você tem que andar a luz da revelação que lhe foi dada, e pagar o preço de fazer e registrar a sua própria história sem se comparar aos outros ou julgá-los; isso fica entre eles e Deus.
Quando você descobre que há um choque entre a revelação de Deus e um ponto de vista no qual estamos propensos a aceitar, é neste ponto que nos sobrevêm a dúvida, a incerteza, o medo e desanimo - começarão a surgir em você certas atitudes, um senso de posse e apego exagerado, quase doentio aos bens materiais e de direitos pessoais, a uma “justiça injusta” – coisas estas, a que Jesus Cristo não dava valor, e quem nem tão pouco Deus esta priorizando para nossas vidas agora. Jesus era sempre contra tais coisas, e as apontava como a raiz de tudo o que lhe era oposto. Se não estamos convencidos disso, é porque ignoramos as profundezas e riquezas dos ensinamentos do Senhor
Nossa tendência é nos acomodarmos e nos deleitarmos nas recordações das maravilhosas experiências que tivemos no passado. Se existe um único preceito revelado por Deus no Novo Testamento com que você não se conforma e nem se sente inclinado a fazê-lo, isso é o início da apostasia e do esfriamento da fé e do amor a Deus e ao semelhante; isso claramente significa que sua consciência não reage e nem tão pouco atende à verdade. Você nunca poderá ser o mesmo depois da revelação de uma verdade.
O que Deus fala é sempre a VERDADE. E ela, é uma espada afiada, que trabalha a nosso favor contra toda a mentira se estamos de fato na verdade, ou nos machuca. Muito cuidado com as palavras que você tem ouvido de Deus, pois é neste momento que somos marcados para sempre a fim de prosseguir como um bom discípulo de Jesus Cristo ou retroceder como desertor desta verdade revelada.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O CRISTÃO IDEAL (II Coríntios 4:7-11)



Quando me tornei um cristão,tinha minha concepção sobre o que era um cristão,e tentei ao máximo ser esse tipo de cristão.
Pensei que somente alcançando o padrão imaginado atingiria a perfeição.
Pensava que um cristão perfeito deveria sorrir desde a manhã até a noite;se alguma vez derramasse uma lágrima,ele deixaria de ser vitorioso.
Pensava que um cristão perfeito deveria ser uma pessoa muito corajosa;se sob quaisquer circunstâncias mostrasse o menor sinal de temor,então eu diria que lhe faltara fé;e não conseguiu confiar no Senhor.
Conservei essas idéias claramente definidas sobre como um cristão deveria ser,até que um dia lia II Coríntios,cheguei a passagem onde Paulo disse que estava triste.Fiquei impressionado."Paulo triste?"pensei.Em seguida li que ele derramou muitas lágrimas,e considerei:"Será possível que Paulo tenha realmente chorado?"li que ele fora atribulado,que estivera perplexo.Li também:"Porque não queremos,irmãos,que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia,porquanto foi acima das nossas forças,a ponto de desesperarmos até da própria vida"(II co 1:8).E considerei:"será possível que Paulo ficou desesperado?"
Nunca havia me ocorrido que uma pessoa como Paulo pudesse ter experiências como essas,todavia,enquanto prosseguia a leitura,tomei consciência do fato de que os cristãos não são outra categoria de seres angelicais e que Paulo não ficava muito longe de nós.
Na verdade,descobri que Paulo era um homem normal do tipo que conheço.
Temos aqui um homem que está com medo,no entanto é forte;cercado pelos inimigos,mas não aprisionado;parece vencido,contudo não está destruído.Percebe-se que ele é fraco,porém declara que quando é fraco é forte.Li o seu relato negativo contrastando com o relato positivo.
Ele parece ser um "enganador",contudo é "verdadeiro;Parece ser "desconhecido mas é "bem conhecido";É como alguém que está morrendo,todavia ele vive;Como entristecido,mas sempre alegre;Pobre,mas enriquecendo a muitos;nada tendo,mas possuindo tudo(II Coríntios 6:8-10).

EIS AQUI UM VERDADEIRO CRISTÃO!

terça-feira, 20 de julho de 2010

"DESABAFO" DE UM PASTOR



Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor.

Também estou informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto.



Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.

Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.

Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.

Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um conhecimento "científico" da Bíblia e desvendarão os mistérios de Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.

Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.

Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas "caiam sob o poder de Deus" para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem.

Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente me perguntando se pode beber vinho, usar "piercing", fazer tatuagem, se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas. Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor.

Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes. Cansei de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.

Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por trás do evento. Quão diferente do dia em que me sentei na Sala São Paulo para ouvir a música que Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos capítulos do Evangelho de São João. Sob a batuta do maestro, subimos o Gólgota. A sala se encheu de um encanto mágico já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas nos movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não era deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da vida e nos transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimas naquele momento também vinham com pesar pelo distanciamento estético da atual cultura evangélica, contente com tão pouca beleza.

Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente.

Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.

Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.

Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios famosos.

Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade. Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras como uma carta de amor de meu Pai.

Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa.

(Ricardo Gondim)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A "TEOLOGIA DE BOTECO"



"PODEMOS TIRAR ALGUMA LIÇÃO DO BOTECO?"

Em Lucas 16: 1-9 Jesus conta a parábola do Administrador Infiel. Era um homem que roubava dos bens de seu patrão e foi descoberto. Ao ser descoberto ele chama os devedores de seu patrão e cobra destes menos do que deveria e assim ganha a simpatia deles que poderiam apoiá-lo num futuro próximo. Então no versículo 8 Jesus elogia, não a desonestidade, mas a astúcia deste administrador, ressaltando que podemos aprender algo com as atitudes de incrédulos.
Veja bem, Jesus não aprova a desonestidade e esta pastoral não é uma apologia e nem julgamento a quem ingere bebidas alcoólicas (apesar de crer que Deus nos chamou à abstinência de álcool!), o objetivo dela é só traçar um curioso paralelo entre o pessoal que fica nos botecos e os que ficam na Igreja! Vamos lá:
Quando o tempo está frio e chuvoso o pessoal vai para o boteco “tomar uma” e esquentar, o pessoal da Igreja fica embaixo das cobertas em casa!
Quando está quente o pessoal do boteco vai “tomar uma” para refrescar, o pessoal da Igreja vai passar o fim de semana na praia!
O pessoal do boteco sempre tem um dinheiro para tomar mais uma, o pessoal da Igreja está sempre sem dinheiro para a cantina da Igreja, o dízimo, o passeio com o pessoal, etc...
O pessoal do boteco conversa bastante, o pessoal da Igreja chega atrasado e sai adiantado do Culto e nem cumprimenta ninguém!
O pessoal do boteco vai lá todo dia e quando viaja de férias acha um boteco pra ir. O pessoal da Igreja vem uma vez por semana e quando viaja foge de ir à Igreja, porque afinal está de férias!
O pessoal do boteco quando o amigo ou o parente vai visitar leva ele pro bar, o pessoal da Igreja quando tem visita falta no Culto!
O pessoal do boteco não tem pressa de ir embora, o pessoal da Igreja quer cultos mais curtos!
O pessoal do boteco trabalha durante o dia e encerra o expediente no bar, o pessoal da Igreja falta no Culto porque tem que trabalhar.
O pessoal do boteco quando tem problema em casa, no serviço, de dinheiro, de saúde ou o que for, vai pro bar para “esquecer”, o pessoal da Igreja quando tem os mesmos problemas falta nos Cultos porque tem mais o que fazer!
O namoro, os amigos, o trabalho, os estudos, o jogo de futebol, a família, ter que limpar a casa e lavar o carro, visitar os parentes, ir na festa de aniversário ou descansar não tira o pessoal do boteco, mas tira o pessoal da Igreja!
O pessoal do boteco trabalha duro a semana toda e vai pro boteco, o pessoal da Igreja trabalha duro a semana toda e falta na Igreja!
O pior de tudo: o pessoal do boteco não freqüenta a Igreja, o pessoal da Igreja as vezes freqüentam o boteco!!!
Dá para aprender algo com esta “teologia do boteco”?

sábado, 17 de julho de 2010

PODEMOS CURTIR MÚSICA SECULAR? DEUS SE IMPORTA COM ISSO? É PECADO?






Só para responder essas três perguntas rapidamente:
1. Pode-se curtir música secular. Pode se jogar na frente de um caminhão. Pode até ir para o inferno se quiser também (existe vida além do “pode ou não pode”).
2. Claro que Deus se importa com isso.
3. Não é nem questão de ser pecado ou não curtir música secular. Mas, também, não é pecado atravessar a rua de olhos fechados. Só que isso não é muito esperteza.

Primeiramente, não gosto de dizer se pode ou não pode, criando uma aparência de regras e correndo o risco de virar religioso. Acho muito raso e imaturo a atitude de querer colocar regras, poder ou não poder, em tudo. Existem muitas coisas nesta vida cristã que podemos fazer as quais não são muito boas ou não fazem nada por sua vida espiritual, mas, ao mesmo tempo não podemos dizer enfaticamente que são pecados.

Para mim, a música é uma dessas coisas. Curtindo música secular, em si, não levará ninguém pro inferno. Entretanto, não levará ninguém a ser mais íntimo com o Senhor. Pelo contrário, pode até te fazer esfriar na sua vida espiritual. A pergunta que eu sempre tenho é, “Porque os filhos de Deus querem curtir um som que não edifica ou glorifica a Deus, enquanto que tem sons feitos por Deus que fazem isso?”

"E que comunhão tem a luz com as trevas?" (2 Coríntios 6:14)

Eu já li artigos pobres de pessoas que dizem que, pela razão de melhorar o seu talento dado por Deus, precisam curtir música secular. Tá legal. Deus te deu, mas o diabo vai te ajudar a aperfeiçoar. Faz muito sentido. Tanto quanto uma menina querendo assistir Carnaval na televisão para aprender novos passos pra usar na coreografia de sua igreja.

"E que comunhão tem a luz com as trevas?" (2 Coríntios 6:14)

Eu até já li um cara que falou que não conhece nenhum pastor que não curta música secular. Será????? Eu conheço pelo menos um.

Sei que a música foi criada por Deus e não pelo o diabo. Mas, isso não é uma boa desculpa para se curtir música secular. Meu amigo, sexo foi criado por Deus e não pelo o diabo. Porém, isso não vai me justificar de alugar um filme pornográfico. Tá entendendo? Claro que Deus criou a música e é óbvio que o diabo a perverteu. Por isso, vou procurar a coisa do jeito que foi criado por Deus e não a perversão. Há uma diferença muito grande.

Se você enche a sua cabeça com as letras de músicas seculares, me diga que não vai ter efeito na sua vida. Claro que vai. Se você enche um copo com suco de laranja, cheio de suco de laranja será. E se você encher a sua mente com a porcaria do mundo, cheia de porcaria será. E isso fará efeito no seu relacionamento com Jesus.

Existe uma história de um menino que ia para a casa do seu coleguinha todo dia para brincar. Depois de um mês, a sua mãe perguntou:
“Como está o seu amigo?”
“Qual amigo?”
“Aquele com quem você brinca todo dia”.
“Ah, ele. Ele não é o meu amigo”.
“Mas, você brinca com ele todo dia. Como vai me dizer que ele não é o seu amigo?”
“Ele não é meu amigo. Eu só gosto dos seus brinquedos.”
“Então, deixe me entender, você vai para a casa dele todo dia para brincar com ele e os seus brinquedos, mas não gosta dele?”
“É. Mas, sabe, por mais tempo que gasto com ele, mais posso me dar bem com ele.”

E esse daí é o risco de curtir tempo com o diabo. Muitos de nós passamos um bom tempo brincando com os brinquedos dele, mas não o consideramos nosso amigo. Será? Será que não estamos aprendendo a tolerá-lo porque gostamos dos seus brinquedos. Eu não sei, mas não curto tempo com os meus inimigos.

Para ver quais são as prioridades de um homem, só tem que prestar atenção aonde ele gasta o seu dinheiro. Para saber quais são os amigos daquele homem, é só prestar atenção com quem ele curte tempo.

"Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." (Tiago 4:4)

A realidade é seguinte, Deus está levantando uma geração forte, ungida e separada. A força vem Dele. A unção vem Dele. Mas a decisão de se separar do mundo é sua. Você tem que decidir até que ponto quer ir com Ele. Não posso dizer que curtindo música secular vai destruir a sua vida espiritual, mas posso te garantir que não ajudará nem um pouco.

"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)

"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" (2 Coríntios 6:14)

Vamos curtir tempo com a pureza e perfeição e não com a perversão. Vamos ser um povo separado e santo. Vamos ser radicais para que possamos ver resultados radicais. Vamos curtir tempo com Deus e não o diabo.
(fonte:www.geracaobenjamim.com)

CAMPANHA DERRUBANDO GIGANTES



Em nossos dias assim como nos dias de Davi somos assolados por "Gigantes",talvez não são gigantes em altura e força física como o gigante golias,mas enfrentamos gigantes não menos perigosos,como por exemplo os gigantes de nossa alma,oponentes invisíveis com resultados destruidores e bem visíveis por sinal.

Por isso convidamos você:

NOS DIAS 15,16,17,18 DE AGOSTO ÁS 20 HORAS NA SARA NOSSA TERRA EM MINAS DO LEÃO:

''''''''''''''''CAMPANHA DERRUBANDO GIGANTES'''''''''''''''''

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A UNÇÃO PARA CONQUISTA





ESTAMOS RECEBENDO ESSA UNÇÃO PARA CONQUISTARMOS OS LUGARES MAIS ALTOS QUE O SENHOR TEM PRA NÓS!

CORPO,ALMA e ESPÍRITO



O HOMEM É FORMADO POR CORPO, ALMA E ESPÍRITO (Tricotômico).
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. (Hebreus 4:12).
O corpo: é a parte material e perecível do ser humano, que cessa de existir com o fenômeno da morte. O corpo pertence a terra e tem contato com ela. Ele nos torna conscientes deste mundo.
A alma: é o principio da vida. E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
E com ela se relacionam nosso intelecto, nossa personalidade e nossa vontade. A alma proporciona ao corpo vida e inteligência, usando os sentidos físicos para receber impressões e usando os órgãos do corpo para expressar-se. Ela nos torna conscientes de nós mesmo.
O espírito: é o principio ativo de nossa vida espiritual, religiosa e imortal, embora receba impressões do corpo e da alma, também é capaz de receber conhecimentos diretamente de Deus e de manter com Deus uma comunhão espiritual que ultrapassa os raciocínios da alma. Ela nos torna conscientes de Deus.


“Sendo o homem espírito, é capaz de ter conhecimento de Deus e comunhão com Ele; sendo alma, ele tem conhecimento de si próprio; sendo corpo, tem, através dos sentidos, conhecimento do mundo.” (Scofield)