quinta-feira, 5 de agosto de 2010

DEUS CONFIA EM NÓS



"Tomando consigo os doze..."
(Lucas 18:31).

Que coragem essa a de Deus, a de confiar, confiar em nós! "Mas ele não agiu com sabedoria ao escolher-me, porque não há nada em mim; não tenho valor nenhum" — diria você. Foi extamente, por isso mesmo que ele o escolheu. Enquanto achar que possui algum valor, ele não poderá escolhê-lo, porque tem certos objetivos próprios para alcançar. Mas, se já permitimos que ele nos fizesse desistir de nossa auto-suficiência, então ele poderá ter livre acesso ao nosso coração e assim, sem impedimento nos chamar para acompanhá-lo até Jerusa­lém (Lucas 18:31) e nisso está implícito o cumprimento daqueles propósitos que ele nem está na disposição de discuti-los conosco sequer.
Pensamos que, pelo fato de alguém ter suas aptidões naturais, automaticamente, será um bom cristão. Não isso, não é verdade. Mas aqui, o que esta em jogo, o impor­tante não é nossa capacidade. Mas antes, nossa "pobreza", a consciência de que somos pó, e depois de tudo, ao pó voltaremos. A raiz da palavra pobreza, vem exatamente, daí, PÓ. Não é o que trazemos conosco, mas aquilo que Deus coloca em nós, gerado em nós, através de um relacinamento pessoal com ELE. Não se trata aqui de virtudes naturais, da força de caráter, sabedoria, talento ou até mesmo experiência — nessa questão nada disso tem valor. O que pesa mesmo, é sermos levados pelo grandioso impulso de Deus para nos tornarmos seus compa­nheiros. Aquele impulso que houve quando Jesus cruzou no caminho de Mateus que ao olhar para ele, simplesmente lhe disse: “Segue-me”. E imediatamente, Mateus larga tudo e passa a segui-lo, e viver dele e para ele. Mateus ao ouvir sua voz, e ao olhar nos seus olhos, e ver o meigo e poderoso amor de Jesus; ele teve a certeza de que aquele homem era o TUDO, e que estava diante dele uma perspectiva nova; o futuro estava diante dele e o convidava para segui-lo. A quem você esta seguindo hoje?
Os companheiros de Deus são pessoas que reconhecem as suas limitações, a sua própria pobreza; mesmo que estejam a ocupar e desempenhar funções e lugares de destaque aos olhos dos outros. O que nos dá valor, não é o que somos, mas quem nos chama e nos capacita em sua força. Deus não pode usar a pessoa que se acha útil a ele. Como cristãos, não saímos em defesa de nossa própria causa, mas antes e acima de tudo, em defesa da causa de Deus em Cristo — que não tem nada a ver com nossos interesses pessoais. Mesmo não sabendo qual o propósito de Deus para nós, temos que manter nosso relacionamento com ele, aconteça o que acontecer. Não devemos permitir que coisa alguma, em momento algum, prejudique o relacionamento que temos com Deus; se ele for prejudicado, temos que parar e concertá-lo logo ali. No cristianismo o mais importante não é o trabalho que fazemos para Deus, mas o relacionamento que mantemos com ele e o ambiente que esse relacionamento produz em nós. É a única coisa de que Deus nos pede para cuidar e é justamente a única que está constantemente sob ataque cerrado, o nosso relacionamento com Ele. Permaneça nele e fortalecido pela sua força para chegar a Jerusalém e ali permanecer aprovado. Não basta começar, o importante é permanecer.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ola. Muito bom o estudo, eu estava estudando sobre esse titulo intrigante, Deus confia em nós quando achei essa pagina. Mas confesso que ainda eu preciso entender e definir melhor qual a forma que Deus confia em nós porque segundo o livro de Jó 15:15 Deus não confia nos seu santos. Embora eu saiba que Deus conta com a igreja nesses dias. Mas se alguém ai conseguir esclarecer eu agradeço. Deus abençoe

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